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Prefeitura

foto histórica da prefeitura de Vitoria da Conquista. Mais informações »

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Praça Tancredo Neves

A Praça Tancredo Neves, antes denominada Jardim das Borboletas, foi inaugurada em 25 de dezembro de 1956. Mais informações »

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Colégio Euclides Dantas

A segunda instituição do nível do antigo 1º grau (hoje Ensino Fundamental) foi o IEED (Instituto de Educação Euclides Dantas). Mais informações »

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Bahia Futebol Clube

Time do Bahia da década de 63 »

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Centro de conquista

Foto do antigo centro de Vitoria da Conquista »

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

RELIGIÃO CRISTÃ


Historia do Cristianismo 


A Primeira Igreja Batista desta cidade foi organizada no dia 4 de fevereiro de 1900 pelo conquistense Tertuliano da Silva Gusmão, na Fazenda Felícia, em uma casa de adobe, por ele construída, em frente à sua residência.

Tertuliano era fazendeiro e também comerciante de gado, ou boiadeiro, como chamavam esse tipo de profissional. Formada a boiada, era conduzida por terra até regiões próximas a Salvador, onde o gado era vendido. Numa dessas viagens, lá para o fim do século XIX - 1898/99, ele esteve acampado num lugar chamado Areias, quando lhe apareceu um jovem, cujo nome desconhecemos, mas que se identificou como pastor evangélico. Ele contou as perseguições e ameaças que esteve sofrendo naquela cidade pelos inimigos do Evangelho. Tendo solicitado pousada em seu rancho, Tertuliano lho concedeu de boa vontade. Terminados os negócios, chegou o dia da despedida. Em sinal de reconhecimento e gratidão, aquele jovem ofereceu a Tertuliano uma Bíblia, presente valiosíssimo e raro naquela época.Retornando à Conquista, Tertuliano não perdeu tempo: leu logo o livro com sua família e foi aos poucos atraindo parentes e amigos. Bem logo, um grande número de pessoas já não tinha dúvida de que aquele livro era a Palavra de Deus e, pelo seu modo de viver e proceder, já eram batistas sem nunca terem tido qualquer conhecimento do que fosse uma igreja batista. Buscaram a Deus em Sua Palavra e O acharam.

Uma coisa os preocupava: Aprenderam na Bíblia que o batismo significava imersão; todavia, quem estaria, autorizado para realizar os batismos?


Antônio Teófilo de Queiroz, genro de Tertuliano, homem de alguma cultura, pois ocupava um cargo público na cidade, revelou-se crente fiel e estudioso da Bíblia, foi escolhido por unanimidade para realizar os batismos. As primeiras pessoas batizadas foram: Nanu, Ana Vitória, esposa de Tertuliano, Isidória, esposa de Queiroz, Melânia, Olívia e Laudicéia.


Certa vez ouviram de um missionário, Zacarias C. Taylor, que se encontrava em Salvador. Queiroz para lá se dirigiu e lá permaneceu por cerca de 30 dias. Ali ele foi batizado, doutrinado e consagrado pastor. Voltando à Conquista, reuniu os crentes já batizados e organizou a igreja em 4 de fevereiro de 1900, tornando-se seu pastor por muitos anos. Foi ele, pois, o primeiro pastor desta 1ª Igreja.

Logo após a inauguração do primeiro templo, construído na Fazenda Felícia, a 6 quilômetros da cidade, foi realizada uma série de conferências evangelísticas, dirigida pelo pastor Osvaldo Ronis, do Rio de Janeiro.

Os crentes eram assíduos aos trabalhos e fiéis dizimistas. Aqueles que moravam distantes, saiam de casa ao romper da aurora a fim de participarem de todos os trabalhos. A igreja cresceu em número, e, por isto, mais tarde, alugaram uma casa na Rua da Várzea (hoje, 2 de Julho), e organizaram ali uma congregação. Pouco tempo depois, compraram aquela casa, fizeram uma reforma e transferiram a igreja para o citado local. Aquela casa reformada foi o seu segundo templo.


Neste tempo, violentas perseguições se abateram sobre a igreja, e os crentes as enfrentaram com firmeza. O irmão Altímio Teixeira, já na glória, nos deixou escritos alguns lances dramáticos dessas perseguições. Dentro da igreja os crentes eram apedrejados. Numa dessas ocorrências a esposa do pastor foi atingida por uma pedra, resultando no local da pedrada um tumor que lhe causou a morte mais tarde. Os inimigos formavam grupos que saíam à meia-noite com latas de piche e pincel, fazendo cruzes nas portas das casas dos crentes. Pinchavam a cruz maior na porta da casa do pastor. Os grupos se armavam com armas de repetição para atacar os crentes na igreja, mas os crentes, prostrados em oração, desestimulava-os do intento perverso e tomavam outro caminho. 

SEGUNDA IGREJA MATRIZ

Segunda Igreja Matriz foi inaugurada em 1938


Um pouco mais acima do local onde fora edificada, na mesma praça, foi construído um templo em linhas neogóticas – a atual Catedral Nossa Senhora da Vitória, cuja pedra fundamental foi lançada em 15 de agosto de 1932, com cerimônia religiosa oficiada pelo Cônego Exupério Gomes.
Frei Egídio de Elcito veio de Salvador como vigário da paróquia, trazendo o construtor português João Miguel Lourenço, que prosseguiu no trabalho da construção da Igreja, sendo por ele mesmo terminada. Frei Egídio faleceu em Salvador no dia 17 de agosto de 1963. Frei Isidoro de Loretto o substituiu como Vigário da Paróquia, tendo o Frei Apolônio como coadjutor.
   Em 16 de maio de 1938 é colocada a cruz de cimento no alto da torre da Igreja e no dia 31 do mesmo mês é inaugurada a nova Matriz. A primeira missa foi celebrada pelo Padre Nestor Passos da Silva, Vigário da Freguesia que foi substituído pelo Frei Egídio. De junho a dezembro de 1940, foi vigário o padre Florêncio Sizínio Vieira, mais tarde Bispo de Amargosa e Conquista, sendo também vigário Frei Benjamim de Vila Grande e Frei Apolônio.
Tal como o templo anterior, a construção do novo prédio foi demorada. Somente em 1944, acompanhada de Casa Paroquial, considerou-se terminado o trabalho de edificação. O jornal “A Conquista”, dirigido pelo Padre Palmeira, em edição de 6 de agosto de 1944, publicou a seguinte manchete: “A Nova Igreja Matriz”.
 embora a Nova Matriz tenha sido inaugurada inconclusa em 1938.
Em 2012 o gesto do Cônego Exupério Gomes, em cravar na cova do alicerce a pedra fundamental da Igreja Matriz, completou 80 anos, enquanto que, no dia 8 de fevereiro de 2013, a autorização arquiepiscopal ao Coronel João Gonçalves da Costa para que este pudesse edificar um Oratório Público completará 200 anos.


domingo, 6 de outubro de 2013

JUVENTEUDE

Juventude de Vitoria da Conquista  

Série: 1ªD







Nossa equipe ficou responsável pela pesquisa sobre a juventude.  Fomos até a prefeitura municipal da cidade de Vitoria da Conquista, onde lá conseguimos conversar com uma das funcionarias sobre o Festival da Juventude.
O Festival da Juventude nesse ano 2013 completa seu segundo ano, onde o principal objetivo da criação foi justamente o fortalecimento dos direitos humanos de diversas dimensões, civis, sociais, econômicas, culturais e ambientais, o estímulo à paz e à convivência entre os diferentes e o fortalecimento dos movimentos sociais que buscam esses objetivos, a justiça social e a distribuição de riqueza. 
Quem comparece ao festival percebe uma presença enorme de adolescente tanto trabalho, tanto assistindo as palestras. A prefeitura que foi quem criou e hoje organiza está conseguindo juntar esses jovens para coletar informações importantes.
O festival acontece em Maio do dia 10 a 12, com muita discussão sobre os mais diversos temas, shows de artistas e bandas locais e encontros ente atrações vindas de diferentes gerações e régios do país e muito mais. 

Equipe:
Geovana de Jesus,
Heloisa Magalhães e
Rebeca Dias 

ARTES E LITERATURA

 Artes e Literatura  em Vit. Conquista






                Nossa equipe ficou responsável pela pesquisa do tema Artes e Literatura, e pesquisamos a vida de uns dos principais artistas e escritores de Vitoria da Conquista (Elomar Figueira, Xangai e Glauber Rocha)
                Fomos até o Centro de Cultura da cidade e este estava interditado. Visitamos também a Secretaria de Cultura, onde lá entrevistamos a Senhora Jaqueline e ela nos informou sobre dois cantores e compositores mais conhecidos de Vitoria da Conquista (Elomar Figueira e Xangai).

Sobre a vida de Elomar: 
                Ela nos informou que ele nasceu em Vitoria da Conquista e depois dos seus sete anos foi morar na Fazenda São Joaquim onde teve várias inspirações para suas músicas. Elomar viveu grande parte da sua vida na Casa do Carneiro, localizado na comunidade de Gameleira, onde na nossa primeira aula de campo fomos até essa casa, mas estava fechada, e hoje esta casa também é aberta para eventos.
            Elomar formou-se em arquitetura na UFBA. Teve também uma passagem rápida pela Escola de Música dessa mesma Universidade. E que muito das musicas dele tem participação de cantores da região, como Xangai.

Sobre a vida de Xangai:
            Eugênio Avelino, mas conhecido como Xangai nasceu no município de Itapebi, no sul da Bahia. Ele é filho e neto de sanfoneiro e aos 18 anos foi morar com os pais em Nanuque, Minas Gerais. Tornou- se um cantor sertanejo sob influência de quando vivia em Vitória da Conquista, é um compositor que para muitas pessoas classificava-se como erudito e considerado como melhor intérprete de Elomar.

Sobre a vida de Glauber Rocha:
            Glauber de Andrade Rocha nasceu em Vitoria da Conquista e morreu com 42 anos no Rio de Janeiro, foi um cineasta brasileiro e também ator e escritor.
Em 1947, com 15 anos de idade mudou-se com sua família para Salvador e começou a estudar no colégio 2 de Julho, onde ali, escrevendo, atuando em peças, participando de rádios começou a ser admirado pelo seu talento e vocação que foram publicados para artes performativas. 

Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava havia mais de um mês, na Clínica Bambina, no Rio de Janeiro, depois de ter sido transferido de um hospital de Lisboa, capital de Portugal, onde permaneceu 18 dias internado.



Equipe:
Cintya Mendes
Heloísa Magalhães
Mariana Gomes 

FESTAS DE CONQUISTA

 Festival de Inverno e Natal

Serie- 1ªD








Festival de Inverno:

         Pelo nono ano consecutivo, o município de vitoria da Conquista recebe o Festival de Inverno Bahia. Festa que atrai uma quantidade muito grande de pessoa (não só do Brasil, mais de todo o mundo). Onde só pelo palco principal já passaram cerca de 100 atrações nacionais e locais.
            As muitas atrações que são de diversas partes do país tornam o evento ainda maior, atraindo turistas que movimentam o comercio da cidade. Nessa época do ano todos os hotéis são totalmente preenchidos, lojas têm aumento em seus lucros e restaurantes são bastante movimentados.
            Para deixar o Festival ainda mais completo, além do palco principal, outros espaços garantem diversão para todos os gostos. A Tenda brinda o público com as batidas eletrizantes que fazem sucesso nas pistas de dança ao redor do mundo e conta com os melhores DJs nacional. Também tem lugar para os ritmos mais nordestinos, como o forró e o arrocha. Outro espaço muito disputado no Festival é o camarote, que oferece uma vista privilegiada, além de restaurante exclusivo. 
            Pensando na desigualdade parte do lucro obtido no Festival é destinado a ONGs que ajudam pessoas carentes. Dessa forma o evento não trás só a diversão, mais também tem uma importância social.


Natal:

            O Natal da Cidade de Vitória da Conquista, realizado desde 1997, é considerado o maior evento do gênero da Bahia e um dos maiores do Brasil. De festa doméstica, o Natal ganhou as ruas, enfeitando a cidade de luzes e cores e levando manifestações culturais para as praças centrais de Vitória da Conquista. O evento reúne artistas nacionais e regionais, corais, ternos de reis, grupos teatrais e de dança e outras expressões artísticas em uma grande celebração cultural. Além disso, espaços como o Memorial do Reisado e a Feira de Artesanato abrilhantam de forma especial a festa e atraem milhares de pessoas todos os anos.

         
Equipe:
Carlos Miranda,
Geórgia Luiza,
Lícia Oliveira e
Victória Coutinho

terça-feira, 1 de outubro de 2013

HISTORIA E CULTURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


HISTORIA E CULTURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


A cidade de vitória da conquista nomeada na época como arraial da conquista, foi fundado em 1783 pelo  português João Gonçalves da Costa, que nasceu em Chaves em 1720, e com dezesseis anos de idade, foi para o Brasil a serviço de D. José I, o Rei de Portugal, com o objetivo de conquistar as terras do oeste da costa Baiana.
Antes disso já tinha lutado ao lado do Mestre-de-Campo João da Silva Guimarães, líder da Bandeira responsável pela ocupação territorial do Sertão, que começou em 1752. A origem do núcleo populacional está relacionada à busca de ouro, à introdução da atividade pecuária e ao próprio interesse da metrópole portuguesa em criar um aglomerado urbano entre a região litorânea e o interior do Sertão. Portanto, integra-se à expansão do ciclo de colonização dos fins do século XVIII.
Através da Lei Provincial N.º 124, de 19 de maio de 1840, o Arraial da Conquista foi elevado a Vila e Freguesia, passando a se denominar Imperial Vila da Vitória, com território desmembrado do município de Caetité, verificando-se sua instalação em 9 de novembro do mesmo ano. Em ato de 1º de Julho de 1891, a Imperial Vila da Vitória, passou à categoria de cidade, recebendo, simplesmente, o nome de Conquista. Finalmente, em dezembro de 1943, através da Lei Estadual N.º 141, o nome do Município é modificando para Vitória da Conquista.
A região onde hoje e a cidade de vitória da conquista antes foi habitada por indígenas mais precisamente as tribos dos pataxós, Mongoyos e Ymbores, essas tribos se espalhavam por uma região considerável de terra conhecida como sertão da ressaca.
Cada índios de cada tribo possuíam características bem diversificadas como os ymborés que apresentavam pele morena e o hábito de usarem um botoque de madeira nas orelhas e lábios - daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo. Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os alimentos e os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras. Já os pataxós não possuíam grande porte físico. Dizem que suas caras eram largas e suas feições grosseiras. Não pintavam o corpos. A caça era uma de suas principais atividades afinal não acho muita coisa sobre essa tribo. Haviam também os Mongoiós tribo de indígenas que muitos diziam ser donos de uma beleza física e uma elegância nos gestos que os diferenciava dos outros. Tinham também o hábito de depilar-se e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam atividades como artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres da tribo mongoiós eram tecelãs. A arte, com finalidade utilitária, tinha importância para essa tribo já  Eles faziam cerâmicas, bolsas e sacos com fibras de palmeira que se diferenciavam pela qualidade.


Conflitos entre indígenas e colonizadores

João Gonçalves da Costa chegou ao território onde hoje está Vitória da Conquista depois do esgotamento das minas de ouro de Rio de Contas e das Gerais. Ele estava a procurar novos pontos de exploração mineral. E mesmo não achando ouro por aqui, ele acabou ocupando a região e fundando o Arraial da Conquista.
Tem um coisa curiosa sobre João Gonçalves. Segundo os registros históricos, ele era um “preto forro”, melhor dizendo, um ex-escravo. A ascensão política de pessoas como João Gonçalves da Costa ocorria por conta de sua coragem e de sua fidelidade à Coroa Portuguesa. A filiação ao terço Henrique Dias, espécie de irmandade, afirmou sua condição de livre. Em troca, ele agia em nome de Deus e da Coroa, desbravando terras e garantindo a ocupação do território.
A ocupação do Sertão da Ressaca foi feita às custas da derrota dos povos indígenas. Primeiro, João Gonçalves enfrentou o povo Ymboré. Valentes, resistiram à ocupação do território. Por causa da fama de selvagens, foram escravizados pelos colonizadores. Para piorar a situação, os Mongoyó aliaram-se aos portugueses para derrotá-los.
Com isso os mongoyos se acharam mais espertos porem após derrotaram as outras tribos junto aos português eles foram escravizados e obrigados a trabalhar na abertura de estradas e na derrubada de matas para a implantação da pecuária. Quando os mongoyos perceberam a traição dos portugueses, eles se organizaram e planejaram uma reação.
Por muito tempo os portugueses lutaram contra os mongoyos isso foi fazendo com que eles ficassem cansados e com o moral baixo, foi ai então que segundo historiadores João Gonçalves supostamente teria feito uma promessa a nossa senhora das vitórias de que se a vitória fosse deles seria erguida uma igreja em sua homenagem, isso teria então tornado os soldados mais confiantes e revigorados oque haveria tornado possível a vitória dos portugueses sobre aquele grupo indígena.
A batalha continuo e várias técnicas traiçoeiras foram adotadas pelos portugueses como a oferta de roupas infestadas por doenças más o ultimato se deu no período de 1803 e 1806, quando a luta foi intensa. Foi realizado então o “Banquete da Morte”. Os Mongoyó foram chamados a festejar uma suposta trégua e, depois de consumirem bebida alcoólica, foram cercados por soldados, que mataram quase todos os presentes, inclusive mulheres e crianças. O povo Mongoyó sucumbiu.
No final do século XVIII, o Arraial da Conquista se resumia a uma igreja e algumas dezenas de casas. Nesse tempo, ainda existiam matas densas com fauna e flora bastante ricas.
A cidade foi crescendo lentamente. As primeiras ruas mantendo-se próximas ao leito do Rio Verruga, região que vai da atual Rua Ernesto Dantas até a Avenida Bartolomeu de Gusmão, passando pelo Ceasa. Em 1780, havia cerca de 60 casas no Arraial.
Já em 1840, ano em que o Arraial foi elevado à condição de Vila Imperial da Vitória, distrito da Vila de Caetité, esse número já havia se multiplicado. Além dos colonizadores e seus descendentes e dos negros, a Vila recebeu sertanejos e litorâneos.
Por esses anos surgiram as ruas da Moranga, do Aguão, dos Tocos e da Boiada, respectivamente, as atuais Siqueira Campos, 10 de Novembro, Guilhermino Novaes e João Pessoa. Estas ruas foram surgindo porque são acessos para localidades vizinhas, como Poções, Jequié, Caetité e Ilhéus. Isso mostra que, desde cedo, a cidade tinha uma integração forte com os municípios da região.
Rio-Bahia impulsiona o desenvolvimento.
http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/wp-content/uploads/CONQUISTA-38-300x188.jpgMais tarde, a abertura da Rio-Bahia (Avenida Presidente Dutra) também impulsionou o crescimento da cidade. A obra foi inaugurada pelo presidente João Goulart, em 1963, reforçando a posição de Vitória da Conquista no cenário regional. Com as duas rodovias-avenidas, Conquista recebeu um novo contingente humano formado por baianos, mineiros, paulistas e nordestinos de diversos estados, especialmente sergipanos e pernambucanos.
Até a década de 1960, a maior parcela da zona rural de Vitória da Conquista ainda era ocupada por pastagens, pela agricultura de subsistência e pelo cultivo de mandioca e de mamona.
Crise do café: setor de serviços se amplia
Em abril de 1980, trabalhadores rurais de Vitória da Conquista e Barra do Choça realizaram um grande movimento grevista, exigindo diária mínima de Cr$ 2 mil (dois mil cruzeiros); equiparação salarial entre homens e mulheres; hora-extra e benefícios; escolas e água potável. Números inexatos dão conta de 10 mil grevistas. Os cafeicultores foram obrigados a reconhecer os direitos dos trabalhadores.
Com a crise do café, a partir do final dos anos 1980, o município realça sua característica de polo de serviços. A educação, a rede de saúde e o comércio se expandem, tornando Conquista a terceira economia do interior baiano. Esse polo variado de serviços atrai a população dos municípios vizinhos.