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Prefeitura

foto histórica da prefeitura de Vitoria da Conquista. Mais informações »

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Praça Tancredo Neves

A Praça Tancredo Neves, antes denominada Jardim das Borboletas, foi inaugurada em 25 de dezembro de 1956. Mais informações »

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Colégio Euclides Dantas

A segunda instituição do nível do antigo 1º grau (hoje Ensino Fundamental) foi o IEED (Instituto de Educação Euclides Dantas). Mais informações »

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Bahia Futebol Clube

Time do Bahia da década de 63 »

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Centro de conquista

Foto do antigo centro de Vitoria da Conquista »

terça-feira, 1 de outubro de 2013

HISTORIA E CULTURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


HISTORIA E CULTURA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


A cidade de vitória da conquista nomeada na época como arraial da conquista, foi fundado em 1783 pelo  português João Gonçalves da Costa, que nasceu em Chaves em 1720, e com dezesseis anos de idade, foi para o Brasil a serviço de D. José I, o Rei de Portugal, com o objetivo de conquistar as terras do oeste da costa Baiana.
Antes disso já tinha lutado ao lado do Mestre-de-Campo João da Silva Guimarães, líder da Bandeira responsável pela ocupação territorial do Sertão, que começou em 1752. A origem do núcleo populacional está relacionada à busca de ouro, à introdução da atividade pecuária e ao próprio interesse da metrópole portuguesa em criar um aglomerado urbano entre a região litorânea e o interior do Sertão. Portanto, integra-se à expansão do ciclo de colonização dos fins do século XVIII.
Através da Lei Provincial N.º 124, de 19 de maio de 1840, o Arraial da Conquista foi elevado a Vila e Freguesia, passando a se denominar Imperial Vila da Vitória, com território desmembrado do município de Caetité, verificando-se sua instalação em 9 de novembro do mesmo ano. Em ato de 1º de Julho de 1891, a Imperial Vila da Vitória, passou à categoria de cidade, recebendo, simplesmente, o nome de Conquista. Finalmente, em dezembro de 1943, através da Lei Estadual N.º 141, o nome do Município é modificando para Vitória da Conquista.
A região onde hoje e a cidade de vitória da conquista antes foi habitada por indígenas mais precisamente as tribos dos pataxós, Mongoyos e Ymbores, essas tribos se espalhavam por uma região considerável de terra conhecida como sertão da ressaca.
Cada índios de cada tribo possuíam características bem diversificadas como os ymborés que apresentavam pele morena e o hábito de usarem um botoque de madeira nas orelhas e lábios - daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo. Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os alimentos e os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras. Já os pataxós não possuíam grande porte físico. Dizem que suas caras eram largas e suas feições grosseiras. Não pintavam o corpos. A caça era uma de suas principais atividades afinal não acho muita coisa sobre essa tribo. Haviam também os Mongoiós tribo de indígenas que muitos diziam ser donos de uma beleza física e uma elegância nos gestos que os diferenciava dos outros. Tinham também o hábito de depilar-se e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam atividades como artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres da tribo mongoiós eram tecelãs. A arte, com finalidade utilitária, tinha importância para essa tribo já  Eles faziam cerâmicas, bolsas e sacos com fibras de palmeira que se diferenciavam pela qualidade.


Conflitos entre indígenas e colonizadores

João Gonçalves da Costa chegou ao território onde hoje está Vitória da Conquista depois do esgotamento das minas de ouro de Rio de Contas e das Gerais. Ele estava a procurar novos pontos de exploração mineral. E mesmo não achando ouro por aqui, ele acabou ocupando a região e fundando o Arraial da Conquista.
Tem um coisa curiosa sobre João Gonçalves. Segundo os registros históricos, ele era um “preto forro”, melhor dizendo, um ex-escravo. A ascensão política de pessoas como João Gonçalves da Costa ocorria por conta de sua coragem e de sua fidelidade à Coroa Portuguesa. A filiação ao terço Henrique Dias, espécie de irmandade, afirmou sua condição de livre. Em troca, ele agia em nome de Deus e da Coroa, desbravando terras e garantindo a ocupação do território.
A ocupação do Sertão da Ressaca foi feita às custas da derrota dos povos indígenas. Primeiro, João Gonçalves enfrentou o povo Ymboré. Valentes, resistiram à ocupação do território. Por causa da fama de selvagens, foram escravizados pelos colonizadores. Para piorar a situação, os Mongoyó aliaram-se aos portugueses para derrotá-los.
Com isso os mongoyos se acharam mais espertos porem após derrotaram as outras tribos junto aos português eles foram escravizados e obrigados a trabalhar na abertura de estradas e na derrubada de matas para a implantação da pecuária. Quando os mongoyos perceberam a traição dos portugueses, eles se organizaram e planejaram uma reação.
Por muito tempo os portugueses lutaram contra os mongoyos isso foi fazendo com que eles ficassem cansados e com o moral baixo, foi ai então que segundo historiadores João Gonçalves supostamente teria feito uma promessa a nossa senhora das vitórias de que se a vitória fosse deles seria erguida uma igreja em sua homenagem, isso teria então tornado os soldados mais confiantes e revigorados oque haveria tornado possível a vitória dos portugueses sobre aquele grupo indígena.
A batalha continuo e várias técnicas traiçoeiras foram adotadas pelos portugueses como a oferta de roupas infestadas por doenças más o ultimato se deu no período de 1803 e 1806, quando a luta foi intensa. Foi realizado então o “Banquete da Morte”. Os Mongoyó foram chamados a festejar uma suposta trégua e, depois de consumirem bebida alcoólica, foram cercados por soldados, que mataram quase todos os presentes, inclusive mulheres e crianças. O povo Mongoyó sucumbiu.
No final do século XVIII, o Arraial da Conquista se resumia a uma igreja e algumas dezenas de casas. Nesse tempo, ainda existiam matas densas com fauna e flora bastante ricas.
A cidade foi crescendo lentamente. As primeiras ruas mantendo-se próximas ao leito do Rio Verruga, região que vai da atual Rua Ernesto Dantas até a Avenida Bartolomeu de Gusmão, passando pelo Ceasa. Em 1780, havia cerca de 60 casas no Arraial.
Já em 1840, ano em que o Arraial foi elevado à condição de Vila Imperial da Vitória, distrito da Vila de Caetité, esse número já havia se multiplicado. Além dos colonizadores e seus descendentes e dos negros, a Vila recebeu sertanejos e litorâneos.
Por esses anos surgiram as ruas da Moranga, do Aguão, dos Tocos e da Boiada, respectivamente, as atuais Siqueira Campos, 10 de Novembro, Guilhermino Novaes e João Pessoa. Estas ruas foram surgindo porque são acessos para localidades vizinhas, como Poções, Jequié, Caetité e Ilhéus. Isso mostra que, desde cedo, a cidade tinha uma integração forte com os municípios da região.
Rio-Bahia impulsiona o desenvolvimento.
http://www.pmvc.ba.gov.br/v2/wp-content/uploads/CONQUISTA-38-300x188.jpgMais tarde, a abertura da Rio-Bahia (Avenida Presidente Dutra) também impulsionou o crescimento da cidade. A obra foi inaugurada pelo presidente João Goulart, em 1963, reforçando a posição de Vitória da Conquista no cenário regional. Com as duas rodovias-avenidas, Conquista recebeu um novo contingente humano formado por baianos, mineiros, paulistas e nordestinos de diversos estados, especialmente sergipanos e pernambucanos.
Até a década de 1960, a maior parcela da zona rural de Vitória da Conquista ainda era ocupada por pastagens, pela agricultura de subsistência e pelo cultivo de mandioca e de mamona.
Crise do café: setor de serviços se amplia
Em abril de 1980, trabalhadores rurais de Vitória da Conquista e Barra do Choça realizaram um grande movimento grevista, exigindo diária mínima de Cr$ 2 mil (dois mil cruzeiros); equiparação salarial entre homens e mulheres; hora-extra e benefícios; escolas e água potável. Números inexatos dão conta de 10 mil grevistas. Os cafeicultores foram obrigados a reconhecer os direitos dos trabalhadores.
Com a crise do café, a partir do final dos anos 1980, o município realça sua característica de polo de serviços. A educação, a rede de saúde e o comércio se expandem, tornando Conquista a terceira economia do interior baiano. Esse polo variado de serviços atrai a população dos municípios vizinhos.


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